VÍDEO: Ex-integrante do PCC revela como funciona a facção por dentro no Tik Tok

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Ex-membro do PCC compartilha segredos da facção no Tik Tok

Um homem de 31 anos, conhecido como ‘Frank’, está utilizando as redes sociais de forma corajosa para expor os bastidores do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais temidas no Brasil. Frank afirma ter sido parte ativa da organização e, atualmente vivendo sob ameaças de morte, busca conscientizar os jovens sobre os perigos do envolvimento com o mundo do crime.

Frank, em um vídeo viral nas redes sociais, detalha as condições para deixar o PCC, revelando que, caso um membro seja batizado, a saída exige condições de saúde que o impeçam de contribuir para a organização ou, dependendo do cargo, a possibilidade de se juntar à igreja. No entanto, alerta que a saída deve ser genuína, pois qualquer tentativa de enganar a facção resulta em cobranças.

A Distinção Entre Disciplina e Sintonia na Facção

O ex-integrante do PCC esclarece a estrutura interna da facção, destacando a diferença entre disciplina e sintonia. Enquanto a disciplina abrange diversas funções, a sintonia, responsável pelo comando das ações, é composta por membros em liberdade. Surpreendentemente, Frank revela que Marcola, o líder notório da facção, não exerce o comando efetivo, pois está preso. A liderança efetiva, segundo ele, reside no setor da sintonia nas ruas.

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Frank, que gerenciava as listas negras do PCC, revela a complexidade de sua saída. Acusado de traição ao tentar deixar a facção, ele destaca que a situação se agravou quando alcançou a responsabilidade de identificar pessoas marcadas para morrer.

Uma Confissão Dolorosa e o Apelo para o Futuro

Em um momento de aparente sinceridade, Frank admite que, ao revelar a verdade, pode estar traindo a facção, mas enfatiza a importância de compartilhar sua experiência para impedir que outros jovens caiam nas armadilhas do crime. Ele expõe a triste realidade de um jovem, semelhante a ele mesmo, que viu no crime uma oportunidade, apenas para se ver, anos depois, vivendo uma vida de constante vigilância e medo.

Frank, consciente de sua situação delicada, alerta sobre a penetração da facção em setores políticos, inclusive prefeituras, com membros influentes como senadores e vereadores. Ele expressa sua dor ao reconhecer a inevitabilidade de sua morte iminente, lamentando por seus cinco filhos e refletindo sobre as escolhas que o levaram a esse ponto.

A Realidade Política por Trás da Facção

Contrariando as representações midiáticas, Frank destaca a natureza política do PCC. Enquanto o Comando Vermelho no Rio de Janeiro foca em investir em armas, o PCC em São Paulo busca infiltrar-se em instituições governamentais. Ele revela que acreditou em uma suposta revolução, mas quando menores foram batizados e ele se viu forçado a viver isolado, percebeu que a realidade era diferente do que imaginava.

Assista abaixo o vídeo:

Frank encerra suas revelações expondo o dilema entre sua sobrevivência e a exposição da verdade. Sua mensagem serve como um alerta impactante para os jovens, destacando os perigos do envolvimento com organizações criminosas e a necessidade urgente de escolhas responsáveis para evitar consequências irreversíveis.