O professor Arquidones Bites foi preso pela Polícia Militar em Trindade sob a alegação de caluniar Jair Bolsonaro, chamando-o de “genocida”. Delegado da PF, entretanto, não vê base legal para enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional
O professor do ensino médio e dirigente do PT em Goiás Arquidones Bites foi preso na tarde desta segunda-feira (31), pela Polícia Militar em Trindade (GO), por se recusar a tirar de seu carro um adesivo com os dizeres “Fora Bolsonaro Genocida”.
Em vídeo, Arquidones reitera que Jair Bolsonaro é “genocida” e os senadores da CPI da Covid fazem a mesma afirmação.
O professor foi levado pelos PMs inicialmente à Polícia Civil de Trindade, cujo delegado se recusou a enquadrar o professor na Lei de Segurança Nacional, como queriam os militares. Em seguida, o petista foi levado para a Polícia Federal em Goiânia.
Pelo Twitter, o advogado Edilberto Dias, que acompanhou Arquidones, disse que o delegado da Polícia Federal Franklin Roosevelt não vai enquadrar o professor de história na Lei de Segurança Nacional, pois, assim como a Polícia Civil, também não vislumbrou base legal.
Nas redes sociais, internautas identificaram foto em que o PM responsável pela prisão de Arquidones aparece ao lado de Jair Bolsonaro.
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O delegado da Polícia Federal Franklin Roosevelt não vai enquadrar o professor de história Arquidones Bites na Lei de Segurança Nacional.
Não vislumbrou base legal. pic.twitter.com/cSbVdbBnfw— Edilberto Dias. (@edilbertocdias) June 1, 2021
Fonte: Brasil 247