Países com a melhor segurança cibernética do mundo

Quais são os países com a melhor segurança cibernética do mundo? É possível obter essas informações graças ao The Cyber Defense Index do MIT, que foi criado exatamente para realizar esse levantamento e busca informar mais sobre esse assunto tão importante.

Com as inovações tecnológicas, o número de ataques cibernéticos também vem crescendo e, por isso, a preocupação quanto à segurança cibernética só aumenta. Alertar sobre o assunto pode ser uma maneira de identificar vulnerabilidades, buscar entender melhor maneiras de lidar com esses ataques e encontrar saídas para melhorias.

A seguir, vamos entender mais sobre esse índice do MIT e conhecer os países que ficaram com as melhores posições neste ranking.

Continua após a publicidade..

The Cyber Defense Index do MIT

The Cyber Defense Index trata-se de um índice que foi desenvolvido pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology – com o intuito de avaliar a capacidade que cada país possui de se defender contra os ataques cibernéticos. Para isso, ele levará em consideração diversos fatores, como a resposta que eles dão em casos de ameaças cibernéticas, capacidade de se prevenir, dentre outros.

A partir dos dados coletados e disponibilizados recentemente pelo The Cyber Defense Index, temos as seguintes informações:

Países com as melhores pontuações

Os países com as melhores pontuações são a Austrália, Holanda e Coreia do Sul, ocupando, respectivamente, os três primeiros lugares no ranking do MIT. Eles são seguidos por Estados Unidos, Canadá, Polônia, Reino Unido, França, Japão e Suíça. Esses são os primeiros 10 colocados dos 20 incluídos no ranking.

Países com as piores pontuações

Nos últimos 10 lugares, temos em 11º a Itália, China, Alemanha, Espanha, Arábia Saudita, México, Índia, Brasil, Peru e Indonésia em último. Esses são os países com as piores pontuações.

O Brasil está em 18º lugar no ranking do MIT, mostrando uma certa preocupação quanto à segurança cibernética em nosso país. Isso nos mostra a importância que há em preservar dados e informações pessoais na internet, principalmente ao armazenar na nuvem, afinal, os riscos são altos.

Se tratando de empresas, esse cuidado deve ser redobrado, afinal, ela contará com vários dados de clientes, fornecedores, etc.

Por que alguns países correm mais riscos do que outros?

Afinal, o que faz com que alguns países corram mais riscos do que outros quanto à segurança cibernética? Para começar, saiba que os motivos para isso são muitos, começando pela falta de infraestrutura de TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação.

Quando um país não possui avanços tecnológicos capazes de garantir a segurança cibernética, a vulnerabilidade cresce e, com isso, novas ameaças cibernéticas. 

Por exemplo, os criminosos conseguem realizar ataques utilizando malware, phishing, ransomware e vários outros com muito mais liberdade do que se houvesse a devida infraestrutura para garantir a proteção.

Além disso, também existem as questões que envolvem certos fatores econômicos e políticos, por exemplo, em casos onde há poucos recursos para direcionar tempo e dinheiro para treinamentos e equipamentos voltados para a segurança cibernética. E se o país estiver em guerra ou enfrentando algum problema geopolítico, pode haver mais chances de sofrer ataques cibernéticos para buscar por informações confidenciais e estratégicas.

O fato de alguns países também dependerem da tecnologia de outros países, ou seja, estrangeiros, também poderão estar mais vulneráveis a ataques cibernéticos. Alguns exemplos de tecnologias que podem ser utilizadas são os softwares.

A falta de conhecimento sobre o assunto também é um forte fator que interfere no nível de risco que o país pode correr com ataques cibernéticos, afinal, se não houver conscientização sobre o assunto, infelizmente as pessoas podem se tornar alvos fáceis no meio digital.

De forma geral, podemos destacar que a falta de recursos e de conhecimento podem ser grandes vulnerabilidades perante os ataques cibernéticos, assim como questões econômicas do país que atrapalham a priorização dos cuidados com a segurança cibernética.

Certamente, muitos dos países que estão nas posições ruins do ranking não investem em cibersegurança e também não buscam por uma plataforma de cibersegurança para proteger dados pessoais. Com essa análise, é possível ver a diferença que isso faz.