O dia 8 de maio de 1945 é celebrado como um marco da história do século XX. Isso porque essa data é considerada o dia da vitória dos Aliados – encabeçados pelos Estados Unidos – contra as tropas do Eixo, lideradas pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial. A participação do Brasil no conflito se deu por meio de Força Expedicionária Brasileira (FEB), representada pelos pracinhas. Para contar um pouco sobre como se deu a atuação brasileira e curiosidades sobre esse período, o Brasil em Pauta deste domingo (8) entrevista o general de brigada do Exército Brasileiro, João Denison Maia Correia.
O general explica a entrada do Brasil na guerra. Segundo ele, o país já estava sendo atacado pelo mar, com cerca de 300 pessoas mortas em naufrágio. A situação gerou clamor popular pela adesão ao conflito. Além disso, o país, em uma conferência em Havana, havia aderido a um acordo de proteção mútua entre os países americanos. Desta forma, o Brasil acabou entrando na guerra.
Ele lembra de uma frase que se tornou célebre, a de que” era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”. Quando a FEB, finalmente, entrou na guerra, o símbolo foi mudado e tornou-se, exatamente, uma cobra fumando.
Correia fala sobre a atuação da Força Expedicionária, sobretudo na Itália. E conta curiosidades como a de que os Estados Unidos – que forneciam a comida aos combatentes – questionavam o gasto com alimentação dos brasileiros. Achavam que eles comiam demais. “Na verdade é que os brasileiros ajudavam a população italiana faminta na zona de combate, que não tinha o que comer. O alemão tomava as galinhas, o gado, a criação e tudo o que tinha para comer. Então, o italiano que estava na região não tinha o que comer. E o brasileiro ajudava muito”, comenta. Ele também explicou o motivo de nossas tropas nunca pegarem uma doença que acometeu vários combatentes americanos: o pé de atleta ou pé de trincheira.
Essas e outras curiosidades você confere neste domingo, às 19h30, no Brasil em Pauta.