Na noite deste sábado (21), dois adolescentes, um de 15 anos e outro de 17 anos, foram apreendidos na Praia do Futuro, em Fortaleza, suspeitos de estarem envolvidos na morte do subtenente da Polícia Militar, Celestino Cursino de Abreu Filho, de 48 anos. A captura ocorreu durante operações da Polícia Militar, que buscava identificar os responsáveis pelo assassinato.
Apreensão e investigação
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os jovens foram localizados e detidos durante diligências na região. Durante a abordagem, a polícia apreendeu um revólver, nove munições, 25 papelotes de cocaína e dois aparelhos celulares. Os adolescentes foram levados para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde foram autuados por atos infracionais relacionados à posse irregular de arma de fogo e, no caso de um deles, também por tráfico de drogas.
A polícia ainda investiga a real participação dos adolescentes no crime. O caso está sob a responsabilidade da 11ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que continua com as investigações em andamento.
Contexto do crime
Celestino Cursino de Abreu Filho, de 48 anos, foi baleado na Praia do Futuro enquanto estava de folga. Segundo informações extraoficiais, ele também atuava como motorista de aplicativo. Testemunhas relataram que ele pode ter sido sequestrado por criminosos, que o levaram a uma comunidade nas proximidades, onde teria sido torturado e assassinado.
As circunstâncias em que o crime ocorreu ainda não foram confirmadas pela SSPDS, que continua apurando os fatos. A comunidade local está em choque com a tragédia, dado que a violência tem aumentado na região.
Repercussão na sociedade
A morte do subtenente tem gerado preocupações sobre a segurança pública em Fortaleza e a atuação das forças de segurança. A comunidade se mobiliza, exigindo respostas e ações efetivas para conter a criminalidade. Organizações de direitos humanos e entidades de segurança têm chamado a atenção para a necessidade de estratégias mais eficazes para proteger os cidadãos e os agentes de segurança.
Os desdobramentos do caso de Celestino Cursino devem ser acompanhados de perto, uma vez que revela os desafios enfrentados pela Polícia Militar e pelo sistema de justiça no combate à violência urbana. O caso ressalta a urgência de uma discussão mais ampla sobre políticas de segurança e proteção aos profissionais da segurança pública.