Carros com placas finais 5 e 6 poderão circular pelo Centro expandido a qualquer horário. Continuarão valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições.
Por g1 SP — São Paulo
A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta terça-feira (28) que caso a greve dos motoristas e cobradores de ônibus de fato ocorra nesta quarta-feira (29), o rodízio municipal de veículos estará suspenso durante todo o dia. Carros com placas finais 5 e 6 poderão circular pelo Centro expandido a qualquer horário.
Assembleia de motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo na tarde desta terça-feira (28) decidiu paralisar novamente as atividades a partir da 0h desta quarta-feira (29). A decisão unânime foi tomada em assembleia na sede do Sindmotoristas, na Liberdade, na região central.
De acordo com a SPTrans, continuarão valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF). A Zona Azul também funcionará normalmente.
As faixas exclusivas e corredores de ônibus ficarão liberados para circulação de carros de passeio enquanto durar a greve. A Engenharia de Tráfego da (CET) manterá o monitoramento constante em ruas e avenidas da cidade, visando manter as condições de fluidez das vias.
Greve
No último dia 14, os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo entraram em greve e todos os ônibus do chamado sistema estrutural pararam. A greve afetou 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã. De acordo com a SPTrans, os ônibus do sistema local circularam.
Apesar de o sindicato patronal ter garantido o reajuste salarial de 12,75% após a última paralisação, os trabalhadores argumentam que o restante da pauta da categoria como a hora de almoço remunerada, PLR, plano de carreiras, entre outros, não foi atendida.
“Já se passaram dois meses das nossas negociações e os patrões mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paciência e protelando decisões. A categoria está estafada dessa enrolação”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso).
A SPTrans informou que a decisão judicial da greve anterior está em vigor. A decisão é a de que deve haver um mínimo de 80% da frota no horário de pico e de 60% no restante do dia. Em caso de descumprimento, há uma multa de R$ 50 mil.
Fonte: G1