Entre as sanções estão congelamentos de ativos e proibições de viagens
O Reino Unido anunciou sanções, nesta segunda-feira (17), contra várias personalidades russas, entre elas um ministro e um famoso jornalista, acusados de ter desempenhado um papel na “deportação forçada de crianças ucranianas”.
As novas medidas anunciadas por Londres, antes de um discurso do chefe da diplomacia britânica, James Cleverly, no Conselho de Segurança da ONU, visam um total de 14 pessoas e entidades, em reação às “tentativas da Rússia de destruir a identidade nacional ucraniana”, disse o governo britânico em uma declaração.
“Com seu terrível programa de deportação forçada de crianças e a propaganda de ódio espalhada por seus lacaios, vemos a verdadeira intenção de Putin: apagar a Ucrânia do mapa”, disse o ministro Cleverly no comunicado.
A Rússia é acusada de transferir milhares de crianças para áreas sob seu controle na Ucrânia, assim como para seu próprio território, o que Moscou nega. Segundo o Reino Unido, pelo menos 19.000 crianças ucranianas foram afetadas.
Entre as pessoas sancionadas, que ficarão proibidas de residir no Reino Unido e terão os bens congelados, 11 estão relacionadas com as “deportações de crianças” de que são acusadas as autoridades russas.
A lista inclui o ministro da Educação, Sergei Kravtsov, e o jornalista Anton Krasovsky, que foi uma figura próxima da oposição liberal e ativista dos direitos LGBTQIA+, mas agora se aproximou do poder.