No sexto dia do feriadão criado pelo governo do estado e pela prefeitura do Rio de Janeiro para diminuir aglomerações no estado e evitar a disseminação do novo coronavírus, poucos cariocas foram à praia nesta quarta-feira (31). Com a permanência nas areias proibida por decreto e com vento forte e céu nublado, apenas alguns banhistas entraram no mar ou foram vistos praticando esportes individuais.
Mesmo assim, a reportagem da Agência Brasil percorreu as praias de Copacabana, Ipanema, São Conrado e Barra da Tijuca, e constatou casos de pessoas em cadeiras de praia ou deitadas sobre cangas, o que não é permitido. No Arpoador, policiais militares passaram pelos banhistas em quadriciclos, mas não pararam. A fiscalização principal coube a agentes municipais da Secretaria de Ordem Pública (Seop), vistos circulando pela orla em camionetes.
A maior parte dos quiosques à beira-mar permaneceu fechada, pois o decreto municipal permite apenas a venda de produtos para entrega, proibindo a permanência de clientes em mesas e cadeiras dentro dos estabelecimentos. Alguns poucos estavam abertos, mas a procura de clientes era muito baixa.
Segundo o balanço da Seop, em cinco dias de fiscalizações do novo decreto, foram realizadas 5.098 autuações, entre multas e interdições a estabelecimentos, infrações sanitárias, multas de trânsito, reboques e apreensões de mercadorias. Durante esse período, foram aplicadas 371 multas a bares, restaurantes e ambulantes, além da interdição de 48 estabelecimentos que descumpriam as determinações atuais.