Com o objetivo de acolher crianças e adolescentes que perderam a mãe vítima de feminicídio, o governo do estado do Rio de Janeiro criou o Núcleo de Atendimento aos Familiares das Vítimas do Feminicídio.
O novo serviço de acolhimento funciona no mesmo espaço do Núcleo de Atendimento à Vítima, no prédio da Central do Brasil, no Centro do Rio. Estão incluídas no programa, atividades psicossociais e psicopedagógicas, além do incentivo ao esporte e às artes. O atendimento é feito por profissionais da Secretaria de Assistência à Vítima, formado por psicólogos, assistentes sociais, fisiatras, nutricionistas, pedagogos e fisioterapeutas, e poderá ser presencial ou virtual.
O governador Cláudio Castro ressaltou em nota que os dados do Dossiê Mulher, com informações sobre a violência contra a mulher no estado, são fortes e impactantes. O documento mostra que 98 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica e familiar no estado em 2020. “Além da vítima, a família também sofre, principalmente quando a mulher é mãe. Acolher os filhos desta vítima, sejam eles crianças ou adolescentes, também é papel do Estado. O Núcleo de Atendimento aos Familiares das Vítimas do Feminicídio terá uma função humanitária”, esclareceu.
Consulta
As pessoas podem buscar informações sobre o Núcleo de Atendimento aos Familiares das Vítimas do Feminicídio pelo telefone (21) 2334-5849 ou pelo e-mail [email protected].
Casos
Desde a criação, em maio deste ano, o Núcleo de Atendimento à Vítima atendeu 170 pessoas (144 de forma remota) e 26 (de forma presencial) e faz parte do programa Reintegra, com a oferta de atendimento técnico multidisciplinar, com assistente social, psicóloga, médica e nutricionista.