A Justiça do Rio de Janeiro transformou em preventiva a prisão em flagrante de Silas Diniz Carvalho, Guilherme Beethoven Barbosa das Chagas e Rogerio Paes Bento, presos esta semana, numa casa de luxo alugada na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. No local foram encontrados 47 fuzis automáticos distribuídos em várias malas. O que chamou a atenção da polícia foi uma festa dada pelos ocupantes da casa no final de semana, com muita música e dezenas de convidados.
Na ação, ao interrogar os três homens que estavam na residência, eles disseram aos agentes federais que o armamento seria vendido para o tráfico de drogas que domina a favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio.
O juiz Diego Fernandes Silva Santos, que presidiu a audiência de custódia, negou alegação de violação de domicílio por parte dos policiais que prenderam os suspeitos, já que eles foram encontrados em flagrante delito na prática de crime permanente.
Ainda foi encontrado um tijolo com 1,2 quilo de maconha prensada em um carro na porta da casa alugada pelos presos.