Segundo governador do Estado, o evento “demonstra sua relevância para a cultura ao trazer artistas nacionais e internacionais, ícones de diferentes estilos e gerações”
Mais de trinta anos depois de sua primeira edição, em 1985, o Rock in Rio recebeu o título de patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro. A lei, sancionada pelo governador Cláudio Castro, foi publicada nessa quarta-feira (16), no Diário Oficial em edição extraordinária.
Ao todo, já são oito edições no Rio de Janeiro – além de festivais realizados também em Lisboa, Espanha e Estados Unidos. Segundo o governador, o Rock in Rio “demonstra sua relevância para a cultura ao trazer artistas nacionais e internacionais, ícones de diferentes estilos e gerações e, além disso, ainda estimula a nossa economia.”
À CNN, o idealizador do Rock in Rio, Roberto Medina se diz orgulhoso do reconhecimento. “Que bom que a Câmara dos Vereadores e a Assembleia Legislativa reconhecem que vale a pena essa história. É um impacto econômico de um bilhão e 700 milhões de reais e 28 mil empregos gerados enquanto estamos trabalhando. Me deixa orgulhoso e mostra também o compromisso que a gente tem com a cidade”, disse ele.
“E é muito bom poder relembrar, 37 anos depois, aquele início maluco, ver como me comportei para fazer acontecer. Era muita improvisação, aquela lama toda, tinha meia dúzia de pessoas, e hoje ver se transformar no maior do mundo”, completa ele, que diz que o Brasil saiu na frente em festivais como esse.
Ao longo dos anos, nomes icônicos subiram no palco do evento, como Queen, Rod Stewart, Ney Matogrosso, Beyoncé, Rita Lee, entre tantos outros.
Na edição de 2022, a primeira desde o início da pandemia e que acontece nos dias 2, 3 e 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, já estão confirmados shows de Justin Bieber, Dua Lipa, Green Day, Iron Maiden, ColdPlay, Fall Out Boy, Billy Idol, Capital Inicial e The Offspring.
Na última semana, a organização divulgou as atrações Rock District e Rock Street.