Santos: Tarcísio de Freitas assina contratos de terminais de celulose

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, assinou hoje (16) em Santos os contratos dos terminais de celulose leiloados em agosto (STS14 e STS14A) com a Eldorado Brasil Celulose e a Bracell Celulose. Os terminais ficam no Porto de Santos (SP) e renderam R$ 505 milhões em outorgas ao Governo Federal por um contrato de 25 anos de duração. Os investimentos previstos nos terminais são de R$ 420 milhões.

“Esses dois contratos são muito especiais. São frutos do primeiro leilão que fizemos após o início da pandemia. O que estamos celebrando é a confiança no Brasil e temos que confiar e acreditar no nosso país”, disse o ministro.

Ele também exaltou o esforço do governo federal em conceder à iniciativa privada a ferrovia Ferrogrão, nova ferrovia que ligará Sinop, no norte de Mato Grosso (MT), a Itaituba, no Pará (PA), além da licitação de 22 aeroportos, pretendida para acontecer ano que vem, e outros investimentos no Porto de Santos. Segundo Tarcísio de Freitas, a ideia é aumentar a capacidade de movimentação no local de 160 milhões de toneladas para 240 milhões de toneladas de produção.

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“Santos vai passar por uma revolução com os investimentos nos acessos, com investimentos nos terminais, com essa preparação para o porto do futuro. Porque Santos será o maior porto do hemisfério sul. Estamos adequando o porto para receber embarcações cada vez maiores e isso é uma questão de tempo”.

O Porto de Santos bateu, em 2018, recorde de movimentação de cargas. Foram 133,16 milhões de toneladas, 2,5% acima do resultado de 2017. Os desembarques atingiram também a maior movimentação histórica: 38,82 milhões de toneladas, crescimento de 6,9% em relação a 2017.

Durante a agenda em Santos, o ministro também visitou o Tiplam (Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita). Lá, inaugurou um armazém da VLI em parceria com a Tereos, com capacidade de armazenar 115 mil toneladas de açúcar. Ele também conheceu o armazém de celulose da DP World Santos, com a Suzano Papel e Celulose, inaugurado em abril e que pode estocar 150 mil toneladas de celulose.