A seletiva que define a seleção brasileira de natação na Paralimpíada de Tóquio (Japão) inicia na manhã desta quarta-feira (2) e segue até a tarde de sábado (5) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. As finais, a partir das 17h (horário de Brasília), serão transmitidas ao vivo pelo canal de YouTube e pela página de Facebook do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
A natação brasileira tem direito a 35 vagas em Tóquio, sendo 21 no masculino e 14 no feminino. Quatro já estão preenchidas pelos campeões mundiais de 2019: Edênia Garcia (classe S3), Daniel Dias (S5), Wendell Belarmino (S11) e Carol Santiago (S12). Os 58 nadadores que participam da seletiva brigam pelos demais 31 lugares (19 entre os homens, 12 entre as mulheres) nas disputas que compõem o programa do evento, com limite de três classificados por prova: 50 metros, 100 metros, 200 metros e 400 metros livre, 50 metros e 100 metros costas, 50 metros e 100 metros borboleta, 50 metros e 100 metros peito, 150 metros e 200 metros medley.
Segundo o CPB, os nadadores têm de obedecer a protocolos sanitários rigorosos e só podem competir se testarem negativo para o novo coronavírus (covid-19). “A seletiva é única, devido à pandemia. Optamos no fim de 2020 em colocar essa etapa o mais tarde possível, esperando uma restrição menor. Vamos dar prioridade [na convocação] número 1 a quem atingir o índice [na seletiva]. Número 2 à composição das equipes de revezamento. E número 3 ao ranking mundial”, explicou o técnico da seleção, Leonardo Tomazello, à Agência Brasil.
“Se um atleta testar positivo antes da seletiva e não puder participar, a colocação no ranking [mundial] será [um critério] justamente para, entre aspas, proteger aqueles mais bem ranqueados. A não ser que, obedecendo aos dois critérios anteriores, não sobrem vagas”, emendou o treinador.
Terminada a seletiva paralímpica da natação, já começa a de atletismo, de sábado até o próximo dia 19. Na primeira semana de disputas, participam atletas velocistas e cadeirantes. Na seguinte, a briga por vaga reúne saltadores e fundistas. Os 13 campeões mundiais da modalidade em 2019 já têm lugar assegurado nos Jogos de Tóquio.