Ator revela a luta contra a dependência química
Sérgio Hondjakoff, conhecido pelo papel de ‘Cabeção’ na novela “Malhação”, recentemente abriu o coração sobre sua batalha contra o vício em drogas. O ator, que está livre da dependência há dois anos, teve que ser internado em clínicas de reabilitação pelo menos 12 vezes durante sua luta para se recuperar. Em entrevista ao Gshow, Sérgio compartilhou detalhes íntimos de sua trajetória e como tem se reintegrado à sociedade e à vida profissional.
A luta contra a dependência
O vício em drogas trouxe sérias consequências para a vida de Sérgio, afastando-o de seu filho de quatro anos e das telinhas. Ele contou que, apesar dos desafios, encontrou apoio crucial em seus fãs. “Nas redes, eles pedem para eu voltar. Tenho marcado encontros presenciais com meus fãs. Eles me dão força!”, relatou o ator. O retorno gradual às atividades cotidianas tem sido uma parte importante de sua recuperação.
Reflexões sobre o passado
Hondjakoff expressou profunda vergonha por ter caído nas drogas. Ele revelou que a primeira substância que usou foi a maconha, que inicialmente o ajudou a se sentir mais relaxado. “Na época, a maconha me ajudou a me sentir mais relaxado”, disse ele. Entretanto, o ator também explicou que o consumo da droga teve um impacto negativo a longo prazo, afetando sua capacidade de estudar e se concentrar.
Consequências e recuperação
Sérgio relatou que o uso de maconha foi apenas o início de uma espiral descendente. “Consumir maconha foi um despertar xamânico para mim. Me sentia seguro e seu consumo me ajudava a chegar da gravação da novela e dormir”, explicou ele. No entanto, essa sensação de segurança foi temporária e trouxe consigo consequências severas. “A droga me fez largar a leitura, os estudos”, lamentou.
Lições aprendidas e um novo começo
Enfrentando crises como síndrome do pânico e uma predisposição à esquizofrenia, Sérgio viu sua vida social e amorosa desmoronarem. “Me afastei dos amigos, não conseguia namorar”, compartilhou o ator. Hoje, ele usa suas experiências passadas como motivação para permanecer longe das drogas. “Lembrar o que passei encarcerado numa clínica de reabilitação me incentiva a me manter cada vez mais longe das drogas. Demorei a entender. Mas aprendi que a droga baixa a espiritualidade”, concluiu.