Série em 10 episódios traz histórias e discussões sobre sustentabilidade na Amazônia

Documentário apresenta vivências locais e análises de especialistas sobre desafios emergentes, com enfoque em exemplos bem-sucedidos de economia verde

 

Amazonas Foto: Internet

Como as comunidades amazônidas, as organizações ambientais e os pesquisadores brasileiros vêm encontrando soluções para proteger a floresta? É com esta pergunta que a Giros Filmes parte para realizar a série documental AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS, trazendo casos atuais de resistência frente à emergência climática e provocando o debate e a reflexão sobre a urgência ambiental. Os episódios se inspiram no documentário Amazônia Eterna, de Belisário Franca (“Menino 23”, “Soldados do Araguaia”), lançado em 2012, e serão veiculados pelo Canal Futura e pela Globoplay a partir de 04/09.
A série apresenta entrevistas com diversos personagens de nove instituições que atuam diretamente na floresta interagindo com o bioma, como indígenas, ribeirinhos, líderes comunitários, ativistas e pesquisadores científicos. Como protagonista está a Floresta Amazônica e a comprovação, pelos relatos concedidos, de que a sua preservação confere um retorno financeiro, ambiental e social virtuoso para a sociedade. Em cada um dos 10 episódios da série, observamos formas de aproveitar de maneira sustentável os recursos que a Amazônia oferece, gerando renda para que as comunidades amazônidas possam viver da floresta. Participam da série especialistas renomados como Sérgio Besserman Vianna (presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro), Ricardo Abramovay (acadêmico e pesquisador da Universidade de São Paulo), Carlos Afonso Nobre (climatologista e cientista brasileiro), Tereza Cristina Souza de Oliveira (professora da UFAM e coordenadora do Laboratório de Análise de Água e Qualidade Ambiental – LAQUA), Alfredo Homma (agrônomo e pesquisador da Embrapa ), entre outros.
As histórias são interligadas pela floresta, pensando a Amazônia e a bioeconomia tendo a floresta em pé. Todos os episódios orbitam a importância dos povos amazônidas de ter qualidade de vida para estarem lá protegendo o ambiente nativo.

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Trouxemos o debate sobre a necessidade de pensar a floresta, a riqueza de conhecimento, a infraestrutura social e a importância de defender estas premissas. Não é uma atualização nem uma continuação do Amazônia Eterna, mas sim uma série que se inspira no documentário de 2012 para trazer novas abordagens, porque a floresta mudou de 12 anos atrás até hoje. Comparando com o que vimos na década passada, hoje existem mais projetos socioambientais na região e o empoderamento das comunidades melhorou, mas as questões ambientais pioraram, com mais poluição, garimpo ilegal, derrubada da floresta e pirataria. Por isso, repetimos algumas temáticas com um olhar atual e novos depoentes e trouxemos novos casos também”, comenta Guilherme Fernandez, diretor da série.
A estrutura dos episódios conta sempre com a participação de uma instituição, um representante das comunidades locais e um especialista para dar o arcabouço teórico. O resultado é um documento mais expositivo e reflexivo, e menos provocativo.

O argumento original não era panfletário, porque a ideia era trazer insumos para o debate. Por isso também não abordamos órgão públicos, deixando a floresta como protagonista e os agentes diretamente ligados a ela como coprotagonistas: os amazônidas, os pesquisadores, as organizações ambientais. A atenção ao tema há 12 anos era grande, mas agora é muito maior, por causa de condições climáticas extremas e a evolução do conceito de ESG”, explica Fernanda Miranda, roteirista da série e responsável pelo argumento inicial.
No total, a produção envolveu cerca de 20 profissionais. Do conceito até o lançamento, foram dois anos de produção.

É muito difícil gravar na Amazônia por causa das distâncias. A primeira etapa foi fazer a pesquisa e os contatos com ONGs e líderes comunitários, que muitas vezes são receosos com relação aos interesses de quem vem de fora da floresta. Então gravamos em duas fases, sendo a primeira nas comunidades mais próximas de Manaus e a segunda na Reserva Extrativista do Médio Juruá, que fica a 40 horas de barco saindo de Belém”, detalha Guilherme.
A produção é assinada pela Giros, de sociedade de Belisario FrancaMauricio Magalhães e Bianca Lenti. “Seguimos em nossa missão de gerar conteúdos que transformam a sociedade, dando vazão a projetos audiovisuais com temáticas atuais que provocam o debate e a reflexão”, explica Magalhães. AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS tem o apoio cultural da Toyota, por meio da Lei do Audiovisual.
Quando vai ao ar

AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS tem estreia em 4 de setembro, às 21h, no Canal Futura, com episódios semanais, sempre às quartas-feiras, no mesmo horário, e reprises ao longo da semana. Os episódios também serão exibidos pelo Globoplay, de forma gratuita.
Sinopse

AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS é uma série documental que se propõe a aprofundar os temas da floresta em uma nova abordagem. Em dez episódios de dez minutos cada, a série surge como uma plataforma essencial para as discussões sobre desafios antigos e emergentes, sempre com enfoque em exemplos bem-sucedidos de economia verde, abordando 10 temas: Agricultura sustentável, Água, Energia, Ecoturismo, Educação, Pesca, Carbono neutro, Unidade de conservação, Povos originários e Economia verde.
Inspirado no longa-metragem Amazônia Eterna, de 2012, a série documental apresenta vivências locais e análises de especialistas sobre desafios emergentes, com enfoque em exemplos bem-sucedidos de bioeconomia, com o objetivo de ofertar insumos para o debate ambiental e a conscientização da sociedade sobre o retorno positivo de se manter a floresta em pé.

Ficha Técnica

Direção: Guilherme Fernández

Direção Geral: Belisario Franca

Pesquisa e Argumento: Fernanda Miranda e Pedro Sprejer

Roteiro: Fernanda Miranda

Direção de Fotografia: Fernando Solidade

Operador de Câmera: Fernando Solidade

Assistente de Câmera: Baltazar Assis

Som Direto: Pedro Farias

Produção executiva: Belisario Franca, Bianca Lenti e Maurício Magalhães

Direção de produção: Olivia Buarque

Produção: Beatriz Petrini

Produção Local: Eduardo Gomes e Pedro Penido

Coordenação de finalização: Dani Feno

Edição: Lucas Milleco

Desenho de som e mixagem: Vanius Marques

Trilha sonora original: Armand Amar

Coordenação de marketing: Virna Miranda e Ana Queiroz

Estagiária: Catarina Franca

Produção: Giros Filmes

Distribuição: Canal Futura

Ano: 2024

Duração: 100 minutos (10 episódios de 10 minutos cada)

Patrocínio: Ministério da Cultura, Ancine e Toyota

Biografias:

 

Giros Filmes

A Giros Filmes é uma produtora que atua há 27 anos no mercado audiovisual explorando diversos gêneros para TV, cinema, web e streaming. Ao longo desses anos, produziu cerca de 70 séries exibidas em mais de 40 canais nacionais e internacionais – HBO, TV Globo, Arte, BBC, History, Discovery, Universal TV; 21 filmes selecionados pelos festivais mais importantes do Brasil e do Mundo – IDFA, Fipa, Festival de Havana, Festival do Rio, Mostra Internacional de SP; 28 prêmios de prestígio mundial – NY Film Festival, International Documentary Association (IDA), GP do Cinema Brasileiro, Gramado, Documenta Madrid, Montreal Black Film Festival e passagem pela long list do Oscar em 2016 com o filme Menino 23.

 

Guilherme Fernández

Pós-graduado pela UCAM/RJ, estreou na direção de documentarios em 1999 realizando o conteúdo audiovisual da exposição “Brasileiro que nem eu, que nem quem? – 500 anos de Brasil”, sob curadoria de Bia Lessa, e o media-metragem “Caxambu de Sá Maria”, sobre o Jongo na Comunidade da Serrinha/RJ. Dirigiu diversas obras audiovisuais relacionadas à cultura popular brasileira e tradições orais, como o media-metragem Memórias do Cativeiro (2006), exibido em diversos festivais na Europa e na África, em parceria com o Laboratorio de Historia Oral e Imagem da UFF.

 

Fernanda Miranda

Professora, escritora, roteirista e realizadora audiovisual. Trabalhou em diversas produtoras como pesquisadora, roteirista, produtora, diretora e assistente de direção e por 10 anos foi professora do projeto Imagens em Movimento, atuando em escolas públicas do Rio de Janeiro. Desde 2017, ministra aulas de roteiro cinematográfico e coordena o curso Filmmaking (online) na AIC – Academia Internacional de Cinema. É autora dos livros infantis “O tempo de Dindi” (2018) e Dora quer ver o Mar” (2021), editora Letras e Imagens. Integra o núcleo criativo da Giros Filmes, como coordenadora de conteúdo de não ficção.

 

Belisario Franca

Belisario Franca começa sua trajetória como diretor na Rede Globo, onde assina fenômenos de audiência popular como a série Brasil Legal. Há 25 anos, funda a Giros Filmes, onde passa a dirigir seus projetos autorais – os premiados Menino 23, Amazônia Eterna, Música do Brasil e Além Mar, bem como os dramas Jungle Pilot (Universal TV), Revolta dos Malês (SescTV) e Baile de Máscaras (TV Cultura). Belisario atua ainda como produtor, emprestando seu olhar experiente para o desenvolvimento de novas histórias e talentos.

 

Bianca Lenti

Diretora, roteirista e produtora criativa na Giros Filmes, Bianca Lenti é responsável por produções para HBO, HBO Max, TNT, Universal TV, Rede Globo, GNT, Globo News, History Channel, Canal Brasil, entre outros, bem como os roteiros dos premiados longas Menino 23 e Amazônia Eterna. Bianca acumula mais de 20 supervisões de salas de roteiro de diversos gêneros e formatos, atuando com Showrunner e assinando ainda a direção de diversos projetos documentais como o longa Apenas Meninas (HBO/HBO Max), o longa Fio do Afeto (Globoplay), a série documental Massacre na Escola – a tragédia das meninas de Relanego (HBO/HBO Max), finalista do Premio Grande Otelo de Cinema.

 

Maurício Magalhães

Maurício Magalhães é um dos principais executivos de marketing do Brasil. Foi sócio-presidente da Agência TUDO / Grupo ABC até dez/18, quando vendeu suas ações para se dedicar a um novo desafio: ocupar o cargo de CEO da Giros Filmes, de onde era sócio desde 2015. Sua trajetória é marcada pelo desenvolvimento de projetos de entretenimento popular que projetam a cultura brasileira mundialmente, entre eles o Festival de Verão de Salvador, o Carnaval da Bahia e a Banda Eva – da qual também é sócio fundador.