Suécia domina Austrália e garante terceiro lugar da Copa do Mundo

O terceiro lugar da Copa do Mundo é da Suécia. Neste sábado (19), a seleção escandinava não se intimidou com a torcida presente em peso no Estádio de Brisbane, na Austrália, e derrotou as anfitriãs por 2 a 0, no duelo que valeu a medalha de bronze do Mundial Feminino de futebol em 2023.

É a quarta vez que as suecas terminam uma Copa em terceiro lugar, repetindo 1991, 2011 e a edição anterior, em 2019. A seleção europeia ainda tem um vice-campeonato em 2003. As australianas alcançaram o top-4 do Mundial de maneira inédita, realizando a melhor campanha da história do país. Mesmo com a derrota, as Matildas (como é conhecida a seleção) saíram de campo aplaudidas, em sinal de reconhecimento.

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As escandinavas se despedem da Copa com seis vitórias (uma delas nos pênaltis, sobre os Estados Unidos, principais favoritos, nas oitavas de final) e apenas uma derrota, para a Espanha, por 2 a 1, na semifinal. As australianas, por sua vez, venceram quatro vezes (uma nas penalidades, diante da França) e perderam três. Um dos reveses foi o da semifinal, para a Inglaterra, por 3 a 1.

Blackstenius comanda suecas

A Suécia não demorou a mostrar que comandaria as ações do primeiro tempo, tendo Stina Blackstenius como referência. Com menos de um minuto de bola rolando, ela tabelou na intermediária com a também atacante Kosovare Asllani, invadiu a área pela direita e finalizou cruzado, rasteiro, obrigando a goleira Mackenzie Arnold a se esticar para evitar o gol.

As anfitriãs conseguiram reduzir o ímpeto inicial das europeias, mas com dificuldades para chegar à meta sueca. Quando conseguiram, pararam em Zecira Musovic. Aos 23 minutos, a atacante Hayley Raso, quase na pequena área, dominou um cruzamento que veio pela direita, encarou a zagueira Nathalie Bjorn e chutou forte, para defesa da goleira sueca.

A resposta não demorou. Aos 25, Asllani cruzou pela direita e a atacante Fridolina Rolfö, de cabeça, acertou o travessão. Dois minutos depois, Blackstenius foi derrubada na área pela zagueira Claire Hunt. A árbitra Cheryl Foster foi chamada ao vídeo para conferir o lance e decidiu pela marcação de pênalti para a Suécia. Rolfö bateu e abriu o placar.

As australianas sentiram o gol, o que facilitou a estratégia sueca de manter o ritmo do jogo sob controle. Pouco antes do intervalo, a seleção europeia quase ampliou a fatura. Aos 47 minutos, Asllani cobrou falta na área pela direita, a defesa tirou e Blackstenius, de primeira, concluiu quase da marca do pênalti, mas Arnold evitou o segundo gol.

Asllani decide confronto

O cenário não se alterou na etapa final, com a Suécia marcando forte e atacando com velocidade e intensidade. Foi assim que, aos 16 minutos, a equipe balançou as redes novamente. Após bola retomada na intermediária defensiva, Blackstenius foi lançada pela direita, invadiu a área, resistiu à pressão de Hunt e abriu na esquerda para Asllani chutar de primeira, aumentando a vantagem sueca.

Mesmo dominadas, as Matildas tentaram se lançar à frente. Assim como no primeiro tempo, quando conseguiam furar a marcação sueca, Musovic estava lá para frustrar as anfitriãs. Aos 23 minutos, a atacante Sam Kerr cobrou falta pela esquerda. Hunt desviou de cabeça para dentro da área e a zagueira Clare Polkinghorne concluiu à queima-roupa, parando na goleira.

A chance, porém, foi exceção. As suecas, em nenhum momento, perderam o controle da partida. Determinando o ritmo do jogo, elas administraram o resultado até o apito final.