Governador declara estado de emergência e moradores são retirados à medida que Idalia ganha força
A tempestade tropical Idalia, que há pouco tempo se formou, agora avança com uma força surpreendente em direção à Flórida, à medida que as autoridades se mobilizam para enfrentar a ameaça. O governador da Flórida e pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Ron DeSantis, tomou medidas rápidas, declarando estado de emergência em 46 condados na segunda-feira. Ele também anunciou a evacuação dos moradores no oeste do estado, buscando garantir a segurança das comunidades vulneráveis.
Nesta terça-feira (29/8), Idalia ganhou ainda mais força e alcançou a classificação de furacão de categoria 1. As previsões preocupantes do Centro Nacional de Furacões (NHC) alertam que o furacão tem potencial para se intensificar rapidamente e se tornar um grande furacão extremamente perigoso antes de tocar o solo na quarta-feira.
As ramificações desse evento climático são ampliadas com base na escala Saffir-Simpson, onde os furacões de categoria 3 ou mais são considerados de grande intensidade. O NHC enfatiza que esses fenômenos podem causar danos devastadores e catastróficos, impactando profundamente as áreas afetadas. No momento do alerta, Idalia estava a 600 quilômetros ao sul-sudoeste de Tampa, Flórida, com ventos máximos sustentados de 120 km/h.
O governador DeSantis expressou a gravidade da situação em uma entrevista coletiva, afirmando: “Este será um furacão potente e, sem dúvida, afetará a Flórida de muitas maneiras diferentes. Por favor, prestem atenção nas diretrizes das autoridades locais”. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também entrou em contato com DeSantis e aprovou uma declaração de emergência, garantindo o suporte federal para lidar com o furacão iminente.
Além da Flórida, outras regiões também estão se preparando para os impactos de Idalia. A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) está se mobilizando para enfrentar a tempestade, incluindo a mobilização de funcionários. As inundações são uma preocupação, e a Carolina do Sul pode ser afetada entre quarta e quinta-feira.
As preocupações se estendem além das fronteiras dos EUA. Cuba já sentiu os efeitos de Idalia, que provocou uma operação de retirada de milhares de moradores das províncias do oeste do país. A Defesa Civil de Cuba ativou a Fase de Alerta Ciclônico para várias províncias, e chuvas intermitentes também afetaram regiões vizinhas.
Os cientistas alertam que os ventos de Idalia podem ser intensificados pela chamada “onda de calor marinho” no golfo, o que torna a situação ainda mais preocupante. A previsão é que a tempestade se mova sobre águas quentes, o que aumenta seu potencial de fortalecimento. Idalia se originou no Caribe, próximo ao sudeste do México, impactando até mesmo o clima em Quintana Roo, onde Cancún está localizada.
Esses eventos climáticos extremos destacam a crescente preocupação com as mudanças climáticas. Cientistas ressaltam que tempestades como Idalia tendem a se tornar mais intensas devido ao aquecimento global. No ano passado, o furacão Ian causou estragos significativos, deixando um rastro de destruição e mortes tanto em Cuba quanto na Flórida.