Título da copa coloca Messi no hall dos gênios do futebol mundial

O camisa 10 e capitão da seleção argentina conquistou neste domingo (18) o único título que faltava na carreira vitoriosa

Lionel Messi, com os dois gols, empata novamente com Mbappé na artilharia da Copa, com 7 gols cada um Foto: REUTERS/Hannah Mckay

Campeão de tudo que disputou e agora da Copa do Mundo. Preparar. Nada mais está faltando. Lionel Messi pode agora dizer adeus ao grande palco do futebol com o maior troféu da sua carreira de jogador, bem como um bilhete adequado para o hall dos génios do futebol. A Argentina venceu a França neste domingo (18), no Estádio Lusail, em uma das melhores partidas da história do futebol pela conquista do título do Catar 2022.

Messi, 35 anos, esperou até se classificar para a Copa do Mundo para dizer que seria o último jogo de sua carreira em uma competição que realmente preserva os grandes nomes. Por isso repetiu tantas vezes a palavra “aproveitar” o momento em que todos viviam. E foi isso que a estrela fez. Com a camisa 10 nas costas, liderou uma geração de jovens jogadores que chegaram a ficar desacreditados para a competição.

Como se não bastasse, deixou uma lista de inúmeros jogadores que não conquistaram a taça por diversos motivos. Messi marcou dois gols na final e chegou a 13 na Copa do Mundo. Ele ultrapassou a marca de 25 jogos do alemão Lothar Matthäus como o jogador com mais partidas pela competição assim que entrou em campo.

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O jogador pegou o microfone da organização e, em total quebra de protocolo, gritou para as 88 mil pessoas no estádio (incluindo os franceses que o veneravam):

“Vamos, Argentina. Somos campeões mundiais”, comemorou o jogador.

A lista de jogadores fora da copa é, de fato, de algumas das maiores lendas do futebol mundial e não tem espaço para meninos: Arthur Friedenreich, Leônidas da Silva, Ademir, Zico (todos do Brasil), Ferenc Puskás (Hungria), Di Stefano ( Argentina, Colômbia e Espanha), Lev Yashin (União Soviética), Eusébio e Cristiano Ronaldo (Portugal), Johan Cruyff e Van Basten (Holanda), Karl-Heinz Rummenigge (Alemanha), Michel Platini (França), George Weah (Libéria) , Roberto Baggio (Itália), Hristo Stoichkov (Bulgária), David Beckham (Inglaterra), Zlatan Ibrahimovic (Suécia), Luka Modric (Croácia).

O menino rosário, que foi levado para as categorias de base do Barcelona aos 13 anos, literalmente teve que crescer. Outrora diminuto, baixo para os padrões do exigente futebol europeu, foi preciso mais do que uma habilidade prodigiosa com o pé esquerdo para romper as fileiras profissionais. A estreia aconteceu em 2004 e desde então não parou de somar títulos com o clube. Para se manter nos maiores títulos, levou dez espanhóis, quatro Ligas dos Campeões e três Mundiais de Clubes. Numa partida tempestuosa para o PSG, ainda conquistou a França e a Copa da França.

Demorou para a glória chegar para a seleção profissional da seleção argentina. O campeão olímpico de Pequim em 2008 ergueu o troféu de verdade na Copa América de 2021 no Brasil, quebrando um jejum de 28 anos sem títulos para o país. O momento culminante chegou agora com a Copa do Mundo de 2022 no Catar.

Fonte: R7