Turquia e Síria lutam contra o tempo na busca por sobreviventes; número de mortos passa de 15 mil

Número de mortos passa de 15 mil em terremoto mortal que atingiu a Turquia e a Síria. Socorroristas locais começam a receber ajuda de profissionais de outros em meio ao frio e a devastação causada pelo terremoto

Imagem aérea do estrago causado por terremoto em Harim, na Síria HAJ KADOUR / AFP

A busca por sobreviventes continua na Turquia e Síria após um terremoto de magnitude 7,8 atingir as regiões na segunda-feira. O número de mortos já ultrapassou os 15 mil e equipes de resgate locais estão recebendo ajuda de profissionais de outros países.

Ajuda Humanitária

Chega para Socorristas Locais Em meio ao frio severo e à devastação causada pelo terremoto, socorristas locais começaram a receber ajuda de profissionais de outros países. A União Europeia mobilizou 1.185 socorristas e 79 cães rastreadores para a Turquia e está trabalhando com parceiros humanitários na Síria. Até o momento, 45 países já ofereceram ajuda.

Desafios no Resgate

As equipes enfrentam dificuldades no início com os aeroportos e estradas, mas o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que “estamos diante de um grande desastre” e que a população turca tem paciência. Já na Síria, os Capacetes Brancos, grupo de socorristas das áreas rebeldes, pediram ajuda à comunidade internacional para o envio de equipes de resgate.

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Luta Contra o Tempo

O ministro do Interior turco alertou que as próximas 48 horas seriam “cruciais” para encontrar sobreviventes e o governo turco declarou sete dias de luto nacional. Esse é o pior terremoto na Turquia desde 1999, quando um tremor de terra matou 17 mil pessoas. Na Síria, o número de mortos é de 2.992.

Desalento e Esperança

A imagem esperançosa de uma recém-nascida resgatada com vida dos escombros contrasta com o desalento de um pai que segurou a mão da própria filha morta. A busca por sobreviventes continua nas regiões afetadas, e a comunidade internacional se mobiliza para oferecer ajuda humanitária.

Fontes: AFP com agencias internacionais – Ancara e Damasco