Givaldo Alves vem gerando polêmica desde que foi flagrado fazendo sexo com a esposa de um personal trainer, no Distrito Federal
Desde que foi flagrado fazendo sexo com a esposa de um personal trainer, o morador de rua Givaldo Alves, de 48 anos, vem causando polêmica. A mais recente, envolve um beijo em uma influenciadora em uma festa no Rio de Janeiro, na noite do domingo (3).
Os vídeos do morador de rua beijando a influenciadora Grazi Mourão viralizaram e dividiram opiniões na internet. Na gravação, ele aparece aos beijos com a influenciadora de 22 anos que conta com 1,2 milhões de seguidores e é conhecida pela venda de fotos sensuais em uma plataforma na internet.
Givaldo ainda aparece todo animado bebendo com outras pessoas. Em sua camiseta ele traz o @ de seu perfil no qual já conta com 149 mil seguidores e até postou vídeos em festas. Em uma das publicações, ele aparece saindo de uma piscina com borda infinita em que escreve: “A sorte está mudando. Aguardem, vem coisa boa aí”.
O morador de rua, que é acusado pela família do personal de ter assediado sua esposa, tem vivido dias típicos de uma celebridade. Ele é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Veja os vídeos da influenciadora digital beijando o mendigo do DF:
Relembre o caso
O personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos agrediu um morador em situação de rua após flagrá-lo fazendo sexo com a sua esposa em Planaltina, no Distrito Federal, no dia 10 de março.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, a sogra e a esposa do personal saíram de casa com o objetivo de ajudar o homem que estava na rua. Instantes depois, as duas teriam se separado.
Depois de algumas horas, como a esposa não atendia o telefone, o marido resolveu procurá-la, pois teria ficado “extremamente preocupado”. Quando passou perto de uma escola, ele avistou o veículo da esposa estacionado. Ao se aproximar, flagrou a mulher tento relações sexuais com o morador de rua dentro do automóvel.
Acreditando que se tratava de um estupro, o personal trainer espancou o homem. No entanto, em depoimento, a mulher relatou que a relação foi consensual. Todos foram conduzidos à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga o caso.
Surto psicótico
Um novo laudo aponta que a mulher que traiu o marido com um morador de rua, Sandra Mara Fernandes, de 33 anos, tem “sinais de transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”. O estudo foi desenvolvido pelo Hospital Universitário de Brasília.
“Seria leviano a gente antecipar qualquer tese. Nós confiamos no trabalho da polícia. É uma análise multidisciplinar. Nossa atuação é humanizada, graças a Deus. Em torno da violência sexual, há uma órbita de teses que podem ser exploradas, um aspecto por si só não pode tratado como palavras ao vento”, relatou a advogada do casal.
Conforme o laudo, desde quando deu entrada no hospital Sandra tem alucinações auditivas, “delírios grandiosos e de temática religiosa”, alteração repentina de humor e “comportamentos desorganizados e por vezes inadequados”. Outras características ressaltadas no laudo foram os “gastos excessivos, doação de seus pertences, resistência em se vestir e hiperreligiosidade”.
Pedido de desculpas
O personal recusou o pedido de desculpas do morador de rua após exposição da sua esposa. O morador de rua expôs, em suas entrevistas, detalhes sobre a relação sexual com a mulher.
Mesmo com o pedido público de desculpas em que o morador de rua alega ter sido infeliz em suas colocações, a defesa do personal trainer manteve o processo. Além disso, eles entenderam o pedido de desculpas como algo planejado.
O perdão foi pedido durante entrevista a Ricardo Caiafa, em seu canal no Youtube. “Gostaria de pedir desculpas primeiramente à ela, às meninas da minha família, à minha mãe, e à todas vocês. Não sou o tipo de homem de abrir uma coisa íntima para ninguém. Então, fui infeliz ao relatar um fato que poderia ter ponderado, mas não soube conciliar as coisas de um jeito correto”, disse.
No entanto, a advogado de Eduardo Alves, Auricélia Vieira, emitiu uma nota oficial sobre o pedido de desculpas e analisou a atitude como algo planejado, alegando que agora o morador de rua estaria “melhor assessorado”.