A Defesa Civil de Maceió reporta o rompimento de uma parte da mina 18 da Braskem na Lagoa Mundaú. Área evacuada anteriormente não apresenta risco ampliado, segundo coordenador. Presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, demanda ações para mitigar impactos. Desaceleração detectada, mas alerta de colapso persiste.
A Defesa Civil de Maceió anunciou a ruptura de uma porção da mina 18 da Braskem, às 13h15 de domingo. O evento foi visível na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, como mostram imagens divulgadas pela Prefeitura. A região já estava desocupada desde o aviso de colapso em 29 de novembro. Técnicos monitoram o local para avaliar o impacto.
O coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre, afirma que não há risco de ampliação do rompimento. Pelo contrário, prevê uma desaceleração, classificando o ocorrido como algo isolado. Danos ambientais estão sendo avaliados, e a população é orientada a manter distância da área. veja aqui vídeo
Avaliação de Danos e Monitoramento Técnico
Nobre destaca que houve um tremor prévio ao rompimento, mas agora a ênfase está na avaliação dos danos ambientais. A Câmara Federal, representada pelo deputado Arthur Lira, monitora a situação e cobra medidas técnicas eficazes, ações sociais e reparos financeiros para minimizar prejuízos.
Desaceleração e Riscos Persistentes
Outro vídeo da Prefeitura evidencia a proximidade do rompimento. Em 24 horas, a superfície da mina cedeu 12,5 cm, mas o boletim mais recente indica uma desaceleração, passando de 0,54 cm/h para 0,52 cm/h. Apesar disso, o afundamento já atingiu 2,35 metros de profundidade desde 30 de novembro, mantendo o alerta para o risco de colapso até estabilização.
Impacto de Cinco Anos na Região
A mina em risco faz parte das 35 operadas pela Braskem na região para a extração de sal-gema. Nos últimos cinco anos, mais de 14 mil imóveis foram evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas devido às rachaduras provocadas pela mineração.
Em resumo, a situação atual exige monitoramento constante, enquanto autoridades avaliam os danos ambientais e implementam ações para conter os impactos na região afetada pela atividade da Braskem. O alerta de colapso persiste, destacando a necessidade de medidas eficazes para preservar a segurança da população.
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