Virgínia Fonseca mulher de Zé Felipe segue internada em SP; entenda o diagnóstico de cefaléia refratária

Entenda o que é ‘cefaleia refratária à analgesia’, diagnóstico da influenciadora Virgínia Fonseca.Ela está grávida e foi internada em 15 de maio no hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Virgínia Fonseca recebeu presente no hospital do cantor Tiago Abravanel — Foto: Reprodução/Instagram
Virgínia Fonseca recebeu presente no hospital do cantor Tiago Abravanel — Foto: Reprodução/Instagram
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A influenciadora digital Virgínia Fonseca foi diagnosticada com “cefaleia refratária à analgesia convencional”, segundo o boletim médico do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Abaixo, nesta reportagem qual o significado do diagnóstico e como realizar o tratamento.

Para esclarecer dúvidas sobre o tema, o g1 conversou com o neurologista Eduardo Jorge Custódio e a ginecologista Fábia Vilarino. Ainda de acordo com a direção do hospital, Virgínia “está no quarto, estável e consciente, recebendo medicações venosas para controle da dor”.

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Artista Virgínia Fonseca fez exame para acompanhar sua gestação durante gravidez — Foto: Reprodução/Instagram
Artista Virgínia Fonseca fez exame para acompanhar sua gestação durante gravidez — Foto: Reprodução/Instagram

Virgínia recebe visita do marido Zé Felipe, filha Maria Alice e mãe Margareth Serrão — Foto: Reprodução/Instagram
Virgínia recebe visita do marido Zé Felipe, filha Maria Alice e mãe Margareth Serrão — Foto: Reprodução/Instagram

A influenciadora digital está gestante e passou por uma avaliação obstétrica. De acordo com o boletim, os exames apontam que a “gestação transcorre normalmente, sem intercorrências, e o feto encontra-se com boa vitalidade”.

Durante sua internação, Virgínia realizou uma “noite de cinema” com pipoca entre seus acompanhantes e recebeu presente do cantor Tiago Abravanel na unidade.

Virgínia faz noite de cinema no hospital — Foto: Reprodução/Instagram
Virgínia faz noite de cinema no hospital — Foto: Reprodução/Instagram

Veja a seguir o que é cefaleia refratária à analgesia:

O que significa este diagnóstico?

 

“Ela tem uma cefaleia, ou seja, uma dor de cabeça que os analgésicos tradicionais não estão resolvendo. O nome do diagnóstico explica o que está acontecendo com a paciente. Ela tem uma dor que não é solucionada com o tratamento habitual. Cefaleia é dor de cabeça“, afirmou Eduardo Jorge.

“Cefaleia é a dor de cabeça. Refratária à analgesia quer dizer que a dor não está passando com o remédio convencional. As medicações convencionais para uma dor de cabeça numa grávida não estão causando efeito. Analgesia é qualquer medicamento para dor, pode ser em qualquer parte do corpo”, disse Fábia Vilarino.

Quais os sintomas?

 

“O sintoma é dor de cabeça persistente, que não resolve com qualquer medicamento. Por isso, precisa de um acompanhamento médico. Ainda tem a questão da gravidez, que precisa de uma atenção maior”, disse Eduardo Jorge.

“Quando você tem a cefaleia e a enxaqueca, você pode tomar um antiflamatório, mas a grávida não pode. Na grávida, a gente tem algumas limitações para o tratamento. Ela deve ter procurado um hospital porque a dor persistia. Ela vai também identificar se a dor vem de um quadro mais grave, como uma doença por exemplo”, disse Fábia Vilarino.

Como tratar?

 

“Como ela está gravida, eu entendo que ela não pode tomar qualquer medicação. Ela fica no hospital para tomar medicações na veia, medicações ‘mais potentes’ e tem uma observação melhor. Faz com que tenha um controle melhor da dor de cabeça e da gestação”, disse Fábia Vilarino.

“O tratamento é venoso ou uma punção lombar. No hospital, é mais fácil fazer o tratamento porque eles utilizam os medicamentos venosos necessários e monitoram a gestação”, afirmou Eduardo Jorge.

Há influência com a gravidez?

 

“Se a pessoa já convivia com casos de cefaleia ou enxaqueca, por causa dos hormônios da gravidez, eles podem piorar os quadros da enxaqueca. A enxaqueca na gravidez costuma ser pior e é mais difícil de tratar porque não pode usar qualquer medicação, existem algumas restrições medicamentosas”, disse Fábia Vilarino.

Fonte: G1