O brasiliense Wendell Berlarmino, de 23 anos, voltou a brilhar no Centro Aquático de Tóquio na manhã desta sexta-feira (3) na Paralimpíada com uma arrancada surpreendente na reta final dos 100 metros borboleta classe S11 (deficiência visual) que lhe garantiu a medalha de bronze, a única que faltava na sua coleção na Tóquio 2020, com o tempo de 1min05s20. O ouro e a prata ficaram, respectivamente, com os japoneses Keiichi Kimura (1min02s57) e Uchu Tomita (1min03s59).
Essa sexta-feira marcou o último dia de disputas na #Natacao e QUE CAMPANHA LINDA FEZ O BRASIL! Ao todo, foram 23 medalhas conquistadas pelos nossos atletas: 8x????, 5x???? e 10x????. ORGULHO DEFINE! #ParalimpicoEmToquio
????: Miriam Jeske/CPB pic.twitter.com/JeErz9TWjX
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 3, 2021
Mesmo especialista em outro estilo – Wendell é velocista no nado livre – o brasiliense competiu no borboleta. Ele ocupava a sétima colocação na virada para os 50 metros, quando foi recuperando posições, até que na metade final da prova disparou do quinto lugar até ultrapassar o holandês Rogier Dorsman, que mantivera a terceira posição por quase toda a prova.. Com o bronze de Wendell, o Brasil soma 23 medalhas na modalidade.
Estreante em Paralimpíadas, Wendel faturou um ouro (50m nado livre classe S11) e prata (revezamento 4 x 100m classe 49). Wendell nasceu com glaucoma congênito e chegou a passar por várias cirurgias de transplante de córnea, que não evitaram a perda gradativa da visão.